Gênero: Casual
Desenvolvedor: Originalmente, Gremlin Industries
Plataformas: Praticamente todas
Lançamento: 1976, com o lançamento de Blockade, para o arcade
Onde comprar: Bom... é só arrumar qualquer celular Nokia por aí. É baratinho.
E aí, galera? Estamos aqui hoje para falar de mais um game antigo. Este,
certamente, quase todo mundo já tentou jogar pelo menos uma vez, tamanha a
popularidade que alcançou há alguns anos. Além disso, esse jogo é uma ótima
influência. Afinal, qual outro mostrou de forma tão clara que a melhor coisa
para quem quer crescer é comer bastante?
Então fique esperto, tente comer aquelas maçãs e cuidado para não dar
cabeçada nas paredes nem em si mesmo, porque hoje o assunto é o Jogo da
Cobrinha! Ahn... espera, quero dizer... SNAKE!
A origem deste game, que com certeza todos conhecemos, data da segunda
metade da década de 70, com o game Blockade. Na verdade, este jogo não é como o
Snake que se tornou mais comum. Funcionava assim: Dois jogadores andavam pela
tela, deixando um rastro sólido atrás de si. Cada um não podia acertar nas
paredes nem no rastro deixado por qualquer um deles. Quem batesse primeiro,
perdia.
Esse modo de jogo também fez muito sucesso e inspirou diversas variações,
como a "Corrida nas Nuvens das Fadas", no site Neopets, e as próprias
light cycles, do filme Tron. Eu acho até mais divertida do que a outra versão,
se você tiver alguém para jogar junto, apesar de ficar repetitivo depois de um
tempo.
Cena de Blockade. O mais incrível é que eu imagino mesmo as Light Cycles aí. |
O jogo Snake, que se tornou mais popular, surgiu apenas alguns anos depois.
Nele, o objetivo é conseguir o máximo possível de pontos, andando com sua
cobrinha pela tela e comendo quadradinhos, que eu gosto de pensar que são
maçãs. A cada quadradinho comido, a cobra fica mais comprida, então se torna
mais difícil andar pela tela sem bater nela mesma.
Não há como vencer nesse jogo, a menos que consiga deixar a cobra tão longa
que ela forme uma espiral em volta de toda a tela. Mas o mais provável é que
você perca MUITO antes disso, o que faz de Snake um game em que o objetivo não
é conquistar um objetivo concreto, mas apenas se sair melhor do que nas vezes
anteriores e, assim, conseguir mais pontos.
Olha, ela tá fazendo um S, de Snake. Que bonitinho. |
Originalmente, só havia paredes nos cantos da tela e a cobra apenas podia se
mover na vertical e horizontal. No entanto, com o tempo, e a vinda de jogos
como Surrond, do Atari 2600, novas opções surgiram, como, por exemplo, a
possibilidade de realizar movimentos diagonais.
Outra variação, muito comum, é a existência de paredes no meio da tela,
formando desde linhas simples até desenhos complexos, deixando o game muito
difícil desde o início. Nas fases em que não há paredes nas bordas, é possível
passar de um lado da tela ao outro, da mesma maneira que é feito no Pac-Man.
Snake sendo jogado em um vídeo sobre Zelda no Youtube. É praticamente um inception de jogos épicos! |
Os comandos costumam envolver apenas as setas direcionais, em dois estilos.
No primeiro, a cobra simplesmente se moverá no sentido do botão direcional que
você apertar. Então, se apertar para cima ela vai para cima, se apertar para
baixo ela vai para baixo, etc. No segundo, apenas as setas para a esquerda e
direita são usadas, mas levando-se em conta o ponto de vista da cobrinha. Ou
seja, se ela estiver indo para a esquerda e você apertar para a direita ela irá
para cima, pois, pela visão dela, esse é o lado direito. Isso fica mais
complexo quando ela está indo para baixo, pois os sentidos se invertem.
Meerca Chase II, uma homenagem muito divertida do site Neopets |
Esse jogo ficou bastante conhecido no arcade, consoles e até em aparelhos
portáteis, recebendo também várias homenagens, como o Merca Chase II, do site
Neopets, e sendo até mesmo uma opção no Youtube em alguns vídeos, bastando
pausar a reprodução, segurar a seta para a esquerda e,
sem soltá-la, apertar para cima. Pronto, você está jogando Snake enquanto
espera seu vídeo carregar.
No entanto, seu estouro mesmo aconteceu em 1997, quando a Nokia lançou seu
modelo 6110 que, pela primeira vez, trouxe Snake pré-instalado. A partir daí,
diversos celulares dessa marca vieram com esse game embutido e, conforme sua
tecnologia foi melhorando, o jogo foi junto, sendo aprimorado e ganhando novas
versões com o passar do tempo, vindo a ganhar gráficos 3D e até modos multiplayer. Segundo informações da empresa, Snake já está em sua nona versão e presente em mais de 400 milhões de celulares pelo mundo.
Snake Subsonic, para o N-Gage, é um dos melhores exemplos de como gráficos melhores não significam jogos melhores |
Até hoje, é muito fácil encontrar uma versão do Snake para comprar, ou até mesmo para jogar em sites de games em flash. Cada um tenta melhorá-lo à sua maneira, com gráficos, opções ou jogabilidade próprias. Mas eu, para ser sincero, acho que ainda me divirto muito mais com as primeiras versões, em que a cobrinha era só um monte de quadradinhos que passavam por cima de outro quadrado e aumentavam a fila. E, por mais difícil que seja, algum dia ainda farei com que ela forme uma espiral que ocupe toda a tela. Certeza.
Ah, antes que eu me esqueça, não poderia faltar a frase que não me saiu da cabeça o tempo todo enquanto escrevia:
"Snake? Do you hear me? SNAKE? SNAAAAAAAAAAAKE!!!"
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Referência a Metal Gear numa matéria sobre o jogo da cobrinha? *pensamentos maldosos*
ResponderExcluirManeiro '-'