Desenvolvedor: Nintendo
Plataformas: Super Nintendo, Game Boy Advance e Virtual Console
Lançamento: Novembro de 1991
Onde comprar: Virtual Console
De longe uma das maiores franquias da Nintendo, provavelmente perdendo apenas para a do Mário, é a série "The Legend of Zelda", que trouxe aos jogadores o mundo de Hyrule, com sua própria história, línguas e povos, junto com personagens carismáticos (com nomes frequentemente trocados) e um gameplay intuitivo, com elementos que se tornaram clássicos, aos quais é feita referência em diversos jogos até hoje.
Sua estréia foi em 1986, com o jogo também chamado "The Legend of Zelda", que teve sua sequência logo depois, em "Zelda II - the Adventures of Link", de 1987. Mas, aqui, falaremos do terceiro jogo, aquele que estabeleceu essa como uma das maiores séries da Nintendo: THE LEGEND OF ZELDA - A LINK TO THE PAST!
As batalhas contra os chefes sempre são extremamente divertidas, mesmo as que não são tão difíceis |
A história se passa antes dos acontecimentos dos dois jogos anteriores, sendo uma "prequência" a eles. Você é Link, o carinha de capuz verde, e começa o jogo vivendo em paz com seu tio no reino de Hyrule. No entanto, um dia ambos ouvem um chamado da própria princesa de reino, Zelda, que diz estar em perigo. O tio de Link morre ao tentar salvá-la, deixando essa missão para seu sobrinho, que tem sucesso, ao menos temporariamente.
Regra nº 1 do super vilão: tenha um capacho indicando onde fica seu esconderijo |
A fórmula do jogo foi reaproveitada e aperfeiçoada muitas vezes depois. Com seu objetivo em mente, você deve explorar o reino de Hyrule, adentrar diversas dungeons, enfrentar os mais variados inimigos, encontrar diferentes itens, procurar em todos os lugares por segredos que lhe ajudem em sua jornada.
Na verdade, o que eu mais gosto nesse game é justamente a exploração. Praticamente em todos os lugares em que você for há algo pra descobrir. Então, se andar por todos os cantos, encontrará várias passagens secretas, itens escondidos, personagens novos, que lhe revelarão mais da história.
Um mapa muito grande, com segredos espalhados por todos os cantos |
Mais pra frente em sua jornada, você encontrará um espelho, capaz de lhe transportar entre o mundo normal e o Dark World. Então, tudo que você podia explorar agora foi duplicado, de uma maneira maligna e distorcida. Além de viajar por ambos os mundos, também será necessário se aproveitar da combinação deles para alcançar lugares que antes eram inacessíveis, mesmo com todos os seus itens.
Comparação entre o mundo real e o Dark World. Espera, por que o Link virou um coelho? |
Os chefes, que se encontram ao final de cada dungeon, também chamam a atenção. Alguns deles são surpreendentes, outros apenas versões mais poderosas de inimigos normais, mas todos requerem o uso de estratégia e habilidade para derrotar. Não se surpreenda se acabar vencendo quase todos eles enquanto ouve o som de alerta de quando está com pouca vida, às vezes demora para entender o padrão dos golpes e bolar um contra-ataque apropriado.
Os puzzles nunca são muito fáceis nem difíceis, mas requerem raciocínio |
A trilha sonora é impecável. A música tema, feita para o Super Nintendo, é praticamente a mesma que eu ouço atualmente, tocada por uma sinfonia. Os efeitos sonoros são bastante característicos e já se tornaram marcas registradas da franquia, vindo até mesmo a ser feita uma referência a eles em jogos como "Super Mario 3D Land", para 3DS.
Link: desde 1986 invadindo casas e destruindo propriedade alheia |
Por fim, eu gosto de lembrar que Hyrule (assim como Azeroth, Albion e a Terra-Média), é um daqueles mundos aos quais estamos constantemente voltando, seja no futuro ou no passado, conhecendo os povos que lá vivem, sua história e seus heróis. Então, cada um dos The Legend of Zelda sempre traz a sensação de estar reencontrando velhos amigos.
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